Um dos destaques é que servidores públicos homossexuais do TJ, que desejarem oficializar o relacionamento, foram estimulados a participar do evento.
"É uma iniciativa louvável do Tribunal de Justiça incentivar seus servidores a participar da cerimônia. Isso ajuda na valorização da cidadania dos homossexuais, que com a união estável têm seus direitos resguardados", explicou o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da secretaria e coordenador do Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.
As primeiras cerimônias aconteceram em junho de 2011 e julho de 2012, e contemplaram 43 e 50 casais, respectivamente. O estado foi o primeiro no país a promover um evento coletivo de união estável homoafetiva. Moradoras de São Gonçalo, Andréia Gonzales, de 35 anos, e Francini Short, de 23, oficializaram a união de dois anos em uma cerimônia coletiva.
"Apoio a ação porque estimula a sociedade a respeitar e encarar com mais naturalidade as uniões de casais homossexuais", disse Francini.
Já Andréia acrescenta que a união estável foi só o primeiro passo para a construção de uma vida juntas. "Depois da união, pude incluir a Francini como beneficiária no plano de saúde do meu trabalho.Entramos com o processo de conversão da união estável em casamento e, no futuro, pretendemos adotar uma criança", afirmou a auxiliar administrativa.
Fonte:Jornal do Brasil