LGBTs devem se valorizar como eleitorado! De acordo com pesquisa da Universidade de São Paulo, há cerca de 200 mil homo e bissexuais no Distrito Federal acima de 18 anos, portanto, todos são eleitores. E para onde devem ir esse número incrível de votos no segundo turno na escolha do próximo governador da capital da República?
Para ter a resposta, o Paroutudo analisou os programas de governo das duas candidaturas ao Palácio do Buriti, ambos disponíveis nos respectivos sites oficiais. A diferença entre as duas propostas no que diz respeito à cidadania LGBT é brutal.Dentre as promessas da candidata Weslian Roriz (Partido Social Cristão) não há uma sequer que contemple LGBTs. O programa de governo da postulante ao Palácio do Buriti nem possui um conjunto de ações em direitos humanos, para nenhum segmento.
A leitura do plano de governo do candidato do PT ao Governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, mostra o oposto. Do deserto de ações pró-LGBTs visto na candidatura de Weslian vai-se a uma ampla carta de compromissos com a cidadania arco-íris. A palavra LGBT é citada seis vezes no documento. Homofobia, quatro.
A questão da cidadania de homossexuais, bissexuais e transgêneros é tratada no programa petista de forma transversal, está presente na segurança pública, na saúde e para juventude. Além disso, a homofobia é vista como algo a ser superado no mesmo nível que deve ser combatido o sexismo e o racismo.
Dentre os compromissos de Queiroz, está uma das principais bandeiras do movimento arco-íris no DF: a criação do Conselho Distrital de Cidadania LGBT, um órgão do Poder Executivo específico para realizar ações em prol do segmento.
Saiba mais lendo os programas das duas candidaturas na íntegra de Weslian Roriz (aqui) / e de Agnelo Queiroz (aqui).
fonte:www.paroutudo.com