A família do jovem acusa um militar do Exército de discriminação, agressão e de ter feito o disparo. De acordo com a mãe do rapaz, os amigos foram para o Arpoador depois da parada e estavam conversando no local. Alguns estavam namorando, daí a desconfiança de motivação homofóbica do crime.
Segundo ela, o filho contou que o suposto militar os agrediu verbal e fisicamente antes de disparar. "Eles sofreram tortura psicológica e foram agredidos. Foram abordados por preconceito. Não estavam em área militar", disse a mãe.
A polícia do Rio pediu ao Comando Militar do Leste a lista dos militares que estavam em serviço na noite de domingo. No entanto, o Exército nega a possibilidade de o disparo ter sido feito por um militar, já que não há patrulhamento fora dos limites do forte. O rapaz foi socorrido no Hospital Miguel Couto e já foi liberado.